quarta-feira, 18 de maio de 2011

Facilidade de uso explica sucesso dos tablets entre médicos

Uma tecnologia não avaliada pelos NATS faz cada vez mais sucesso entre os médicos: os tablets. De acordo com o relatório da empresa Knowledge Networks, especializada em pesquisa de marketing, 27% dos médicos norte-americanos têm um computador portátil com tela sensível ao toque. E isso apenas um ano depois do lançamento do primeiro iPad, o mais famoso dos tablets.
 
Segundo C. Peter Waegemann, executivo da mHealth Initiative, uma empresa de Boston (EUA) que promove o uso de tecnologia móvel na assistência em saúde, os médicos aderiram rapidamente aos tablets por os considerarem  mais fáceis de usar que outros sistemas computacionais. Os dados disponíveis em um tablet muitas vezes podem ser acessados com um único toque na tela, dispensando digitação ou ferramentas de busca. Nos EUA, 60 a 80% dos usuários dos sistemas de computação em saúde de hospitais estão insatisfeitos. Os usuários consideram os sistemas tradicionais muito "pesados" ou lentos.
 
"Os tablets representam uma abordagem completamente nova. As pessoas ficam entusiasmadas, gostam e dizem: 'queremos um sistema assim'" – explica Waegemann.
 
A procura por tablets já começa a interferir na venda de desktops e laptops. E acabam de ser lançados dois novos concorrentes de peso para competirem com o iPad: o PlayBook, do mesmo fabricante do Blackberry, e o Xoom, da Motorola.
 
Segundo a enquete, o uso de tablets e smartphones para funções como e-mail, pesquisa, participação em sondagens cresceu de forma significativa em 2010. E os aplicativos móveis como os relacionados a medicamentos de referência são os mais populares entre os médicos. Uma área que não faz tanto sucesso entre os médicos é a da comunicação eletrônica com os representantes de vendas de laboratórios farmacêuticos e médicos, a chamada "e-detailing". Segundo a pesquisa, nos EUA, 61% dos médicos generalistas e 50% dos especialistas são receptivos a visitas não agendas de representantes de vendas dos laboratórios. Os demais médicos exigem que as visitas sejam agendadas ou simplesmente não recebem representantes de vendas.

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